Leitura: Saga Encantadas

Oi, Gente! Tudo bem por aí? Vamos falar sobre livros? Recentemente terminei de ler a Saga Encantadas, da Sarah Pinborough. A Saga é composta por três volumes, Veneno, Feitiço e Poder, são inspirados nos contos de fadas mais famosos.

Ah! Já vou logo dizendo que criei uma relação de amor e ódio por esses livros, já, já explico os motivos.

                                      Imagens: Brisa Scalabrini.


Veneno, o primeiro livro, traz a história da Branca de Neve, onde a princesa é independente, selvagem e sedutora e outras coisas mais. A Rainha e madrasta tem seus conflitos com a enteada, mas nada muito ligado à beleza.

Ao decorrer do enredo, que é bem pouco parecido com o conto parecido com o original, introduz alguns personagens importantes para Saga inteira, como o Caçador e o Príncipe Encantado que estarão presentes em todos os livros.

Feitiço, narra a história da ambiciosa e invejosa Cinderela, que possuiu irmãs e uma madrasta nada má. Com o anuncio de um baile real, as irmãs de Cinderela, se preparam para ir, mas a moça é claro, não pode ir e fica morrendo de inveja, mas acaba recebendo a ajuda de uma Fada Madrinha muito suspeita.

Sabe a frase, “Toda magia tem um preço”? Ela se encaixa bem para esse livro.

Poder é o último livro da Saga, mas o primeiro da narrativa. “Oi? Como assim?” Esse livro se passa antes dos dois primeiros, onde o Caçador e o Príncipe junto com uma garota que usa uma capa vermelha, chamada Petra, entram em um reino que todos os habitantes estão dormindo, inclusive a rainha, Bela e com isso uma Fera volta a aparecer.



A Saga Encantadas não é nada clichê, possui cenas mais quentes e adultas. As princesas não são ingênuas, isso é bom, porque quebra estereótipos do gênero. É muito criativo como autora encaixa os personagens de outras histórias no enredo.

Essa é a parte do amor da minha relação com essa Saga.

Agora a parte do ódio:

Umas das coisas que quase me fez desistir de ler, e jogar os livros na parede, foi o Príncipe Encantado e seu machismo. Eu sei que isso também pode ser considerado uma quebra de estereótipos, mas eu não acho que machismo é bom em lugar nenhum.

A autora criou um tipo de padrão de acontecimentos nos livros, o que é bem maçante.



Então é isso. Um beijo!